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sábado, 27 de julho de 2013

UMA PROPOSTA DE GOVERNO PARA O ACRE


Em primeiro lugar convém que salientemos o que é uma proposta de governo. Platão, em apologia de Sócrates, dizia ser um discurso (um plano): “Todo o discurso deve ser construído como uma criatura viva, dotado por assim dizer do seu próprio corpo”.
De igual modo também deve ser uma proposta de desenvolvimento do Estado. Como dizia Platão, um projeto de governo – um discurso - deve ter começo, desenvolvimento e conseqüência.  Governar o Acre sem um projeto é improvisação. Amadorismo político.
A leitura feita nos jornais diários revelam que os partidos ditos de oposição preocupam-se na valorização da “fulanização” como método para escolha de possíveis nomes para governar o Estado do Acre, sem, entretanto, apresentarem um projeto (discurso).
O jornal a Gazeta de sábado (27/07/2013), em sua página política, na coluna do articulista José Pinheiro, traz a informação de uma reunião de alguns atores políticos, considerados da oposição, discutindo “acordos” e nomes para concorrem aos cargos majoritários das próximas eleições de 2014.
Para nossa surpresa e estarrecimento, a pauta da reunião era apenas  para tratar da “fulanização”  de nomes a serem submetidos às respectivas convenções dos partidos políticos, visando ao próximo pleito eleitoral.
Sobre a aludida reunião dos partidos e seus e articuladores, tivemos a preocupação de ouvir a deputada federal Antônia Lúcia do PSC/AC. A parlamentar nos informou que declinou do convite para participar do encontro porque a pauta não contemplava a sua visão da condução do processo político eleitoral.
Na visão da deputada federal Antônia Lúcia, antes mesmo de se discutir a “fulanização” há que se apresentar e discutir um plano (discurso) de desenvolvimento da sociedade acriana,  no escopo de retirar  Estado da pasmaceira em que se encontra na atualidade.
Enquanto nessas reuniões dos partidos políticos ditos de oposição não se colocar como tema de pauta à questão do acesso a universal educação, a gravíssima questão das drogas que está destruindo às famílias e os jovens, a segurança pública do Estado, a independência orçamentária, financeira, patrimonial e contábil das instituições do Estado, a  retirada da saúde da UTI e o combate sistemático à corrupção e os privilégios, não se justifica minha presença nesses eventos.  Não discuto “fulanização”; discuto programa de governo.
Assiste razão a brava parlamentar acriana! Com efeito, ao longo dos últimos 16 (dezesseis) anos, em que a oposição vem sendo derrotada pelo grupo que se encontra no poder, não aprendeu com os seus erros.
Não entendeu que sem projeto (discurso) para governar o Estado do Acre não há possibilidade de sucesso. Não se engana mais facilmente ao povo. O povo é capaz de entender e julgar quem não tem discurso.
Valdir Perazzo Leite                                                                Lauro Euclides Viana Fontes
                                            
 
 








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